Relâmpagos

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O Relâmpago é o processo de Ruptura Dieléctrica na natureza. Para mais informações sobre Ruptura Dieléctrica, por favor consulte o Painel de Texto da Demonstração Escada de Jacob.

O Ar é um bom Isolador que inibe o fluir de Corrente Eléctrica. Para que o Relâmpago possa ocorrer é necessário que haja uma acumulação de cargas opostas, na Nuvem Tempestuosa e na Superfície da Terra.

As Trovoadas são criadas em ambientes turbulentos nos quais ocorrem fortes Movimentos Ascendentes e Descendentes. Os Movimentos Ascendentes transportam pequenas Gotas de Água (Gotículas), provenientes das regiões mais baixas da Nuvem Tempestuosa, para as regiões mais altas, onde essas Gotículas congelam, formando cristais de gelo conhecidos como Granizo, Figura 1. Entretanto, Movimentos Descendentes transportam o Granizo das regiões mais altas da Nuvem Tempestuosa para as mais baixas, na qual o Granizo se transforma novamente em Gotículas de Água, e o ciclo repete-se.

Figura 1: Movimento Ascendente, Movimento Descendente e a Acumulação das Cargas

As Gotículas de Água em ascensão e o Granizo em queda Colidem. Os Electrões são "retirados" das Gotículas de Água e são transferidos para o Granizo. Tendo em conta que os Electrões transportam Cargas Negativas, o resultado é a formação de uma Nuvem Tempestuosa com Cargas Negativas na Base e Cargas Positivas no Topo.

Por debaixo da Base da Nuvem Tempestuosa com Cargas Negativas, Cargas Positivas começam a acumular-se na Superfície da Terra, sobretudo em objectos de grande altitude como: árvores, telhados de edifícios etc.

Um canal invisível de Cargas Negativas, designado por "Descarga Piloto", desce a partir da parte inferior da Nuvem Tempestuosa em direcção ao Solo, numa série de passos rápidos, Figura 2a.

Quando o "Descarga Piloto" se aproxima de objectos altos no Solo, as Cargas Positivas, que se aproximam com o seu próprio canal designado por "Serpentina", Figura 2b e 2c, encontram as Cargas Negativas. Quando estes canais se ligam, processa-se uma transferência de Cargas Eléctricas criando-se, como resultado, o Relâmpago.

(a)(b)(c)
Figura 2: O Processo do Relâmpago

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